Alckmin assume presidência do PSDB, e primeiro desafio é unir o partido
O PSDB realiza neste sábado, em Brasília, a sua convenção nacional, e o governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, será sagrado presidente do partido. Salvo alguma tramoia do destino, será o candidato do partido — e vamos ver de quem mais — à Presidência da República.
Seu primeiro desafio é interno: ele terá de unificar o partido. Não custa lembrar que só está assumindo o comando da legenda porque esta se encontrava literalmente rachada entre as postulações de Marconi Perillo, governador de Goiás — mais próximo de Aécio Neves —, e do senador Tasso Jereissati (CE), que acabou transitando na órbita do governador de São Paulo.
A confusão no partido é grande. Querem ver?
Os ditos "cabeças pretas" estavam com Tasso — e, pois, supõe-se, mais alinhados com Alckmin. Reivindicavam o estatuto de "jovens" e "mais modernos". Pois é… Ocorre que é justamente nessa facção que se encontram as maiores resistências à reforma da Previdência.
Vanguardistas contra a reforma? Só se formarem a vanguarda do atraso.