Em Harvard, Barrosão, pró-liberação das drogas, associa Brasil a um viciado; Bretas entrega: objetivo é submeter Poderes, sim!
Gosto, a meu modo, do juiz Marcelo Bretas. Sabem por quê? Como ele não é muito inteligente, fala o que os outros tentam esconder. A vanguarda do retrocesso está conferindo palestras a estudantes de direito da Harvard Law School, em Massachusetts, nos EUA. Já chego a Bretas.
O ministro Roberto Barroso, do Supremo, está lá.
Agora ele é nosso médico-psiquiatra. Estamos todos numa clínica de recuperação. O ponta-de-lança da campanha pela descriminação das drogas no Brasil afirmou que o Brasil precisa passar por um processo de desintoxicação.
A política, bem entendida.
Segundo ele, o eixo do vício que ele quer combater está no financiamento das campanhas. Lembremo-nos de que o doutor lutou bravamente pelo fim da doação de empresas. Com isso, jogou a disputa eleitoral na ilegalidade consentida. É aguardar para ver.
O homem é mestre nos fricotes verbais e disse ser um defensor da Constituição, aquela que ele vive desrespeitando a cada decisão. É pura retórica.
Respeitar a Constituição, para o nosso psiquiatra do direito, corresponde a ignorar o que nela vai escrito.
Com efeito, Barroso é o Simão Bacamarte do direito nacional. O Brasil é sua Itaguaí. E ele pretende transformar o STF na sua Casa Verde. Leiam o conto de Machado de Assis.
Já o Bretas dos dois auxílios-moradia falou o que o outro não tem coragem. Para ele, o Judiciário é o gendarme que submete ao chicote o Executivo e Legislativo.
Para o juiz, o Poder que ele integra que concentra o maior número de salários acima do teto, violando a Constituição, é o único com independência para combater a corrupção.
Entenderam?
Na sequência, falou o juiz Sérgio Moro. E só aí houve a transubstanciação rumo ao Apocalipse.
Os outros dois eram apenas os anjos com suas trombetas.
E Deus anunciou: "A democracia não está em risco no Brasil".
Bem, se ele assim se pronunciou, resta-nos dizer "amém".