Em relatório de inquérito, delegado afirma que a PGR, comandada por Janot, tinha ciência da ação ilegal de Miller. E fez o quê? Ora, nada!!!
No relatório final do inquérito que apura irregularidades na delação diretores do grupo J&F, o delegado Cleyber Malta Lopes aponta evidências de que a Procuradoria Geral da República — comandada por Rodrigo Janot — tinha ciência da dupla militância do então procurador Marcelo Miller. Para lembrar: embora atuasse no caso como procurador lotado na PGR, ele prestava serviços para o escritório TRW (Trech Rossi e Watanabe), que cuidava da delação. Miller orientou ainda a empresa nos entendimentos para o acordo de leniência. Segundo o relatório, tanto Assis Silva, da J&F, como o promotor Sérgio Bruno, da Lava Jato, sabiam que Miller havia ingressado no escritório de advocacia. E o que vai acontecer com a turma do MPF, Rodrigo Janot em especial? Nada que venha da PF. Ela não tem competência para investigar os doutores. A apuração está em curso na PGR. É sigilosa. E, ora vejam, nesse caso, não vaza nada mesmo, né?
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