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Reinaldo Azevedo

Farsa n º 1: Só os lulistas e os esquerdistas criticam a sentença de Sérgio Moro e a decisão do TRF-4

Reinaldo Azevedo

26/01/2018 16h45

Chegou a hora de tratar de algumas farsas influentes. Por que são influentes? Porque elas circulam nas redes sociais e conseguem atravessar o cordão sanitário que deveria separar a imprensa profissionalizada do bueiro do capeta em que se transformaram as redes sociais. Algumas empresas de comunicação e alguns ditos jornalistas e colunistas são verdadeiras línguas negras dessa relação, levando para dentro dos portais, jornais, revistas, sites, rádios e TVs a matéria pútrida produzida por movimentos militantes de esquerda e de extrema direita — de que só a ignorância financiada é companheira inseparável —  e por anônimos cujas violência retórica e incitação ao crime não podem ser punidas pela democracia porque os ditos-cujos têm existência apenas virtual. São robôs, porém administrados por vagabundos de carne e osso. Isso deveria bastar para que se fizesse cotidianamente o trabalho de profilaxia. Em vez disso, nota-se, comentadores e comentadoras se tornam porta-vozes de miasmas da amoralidade e da imoralidade exaladas do tal bueiro do diabo. Vamos à farsa número 1.

Será que só os lulistas e os esquerdistas criticam a sentença de Sérgio Moro e a decisão do TRF-4

Uma ova! Eu sou a prova viva — e como! — da mentira! Acho que o PT representou e representa um mal para o país. O partido foi criado pela democracia e se robusteceu nela. E pela democracia tem de ser contido. A condenação sem provas de Lula, na ação penal que diz respeito ao apartamento de Guarujá, diz respeito ao funcionamento da Justiça no país; não é de interesse exclusivo do PT. De resto, em regra, esquerdistas fazem a defesa meramente política de Lula e ignoram a questão técnica.

Sobre o autor

Reinaldo Azevedo, que publicou aqui o primeiro post no dia 24 de junho de 2006, é colunista da Folha e âncora do programa “O É da Coisa”, na BandNews FM.

Sobre o blog

O "Blog do Reinaldo Azevedo" trata principalmente de política; envereda, quando necessário — e frequentemente é necessário —, pela economia e por temas que dizem respeito à cultura e aos costumes. É uma das páginas pessoais mais longevas do país: vai completar 13 anos no dia 24 de junho.