Governistas mantém para esta 5ª leitura de relatório da Previdência. Será? Jucá fala em adiamento de votação, e governo nega
Jucá, líder do governo no Senado, que falou em deixar a votação para fevereiro
Tudo certo e nada no lugar com a reforma da Previdência. E, por óbvio, a responsabilidade não cabe ao presidente Michel Temer, embora, nesta quarta, alguns medalhões do governismo tenham batido cabeça.
Romero Jucá (PMDB-RR), líder do governo no Senado, que costuma estar muito bem informado, anunciou que um acordo entre a cúpula das duas Casas do Congresso e, entende-se, Palácio do Planalto havia transferido a votação para fevereiro, depois do recesso. Talvez a palavra "acordo" tenha tido peso excessivo na comunicação, e os envolvidos vieram a público para negar tal entendimento.
Para todos os efeitos, está mantida para esta quinta-feira a leitura em plenário do texto do deputado federal Arthur Maia (PPS-BA), relator da iniciativa. Em nota, o Planalto informa que o presidente espera que a proposta seja votada na próxima semana.
Por que esses desencontros? As pessoas minimamente sensatas sabem a importância que tem a aprovação da reforma.
