O GOLPE DE MORO 1: Juiz se declara imperador do Poder Judiciário e dos dois outros Poderes. 13ª Vara Federal de Curitiba matou a República
O juiz Sérgio Moro não tem, e ninguém se atreveria a dizer o contrário, a modéstia entre os seus defeitos mais evidentes, não é mesmo? Nota-se isso no seu comportamento do tribunal, em que se comporta, às vezes, como um César. As saliências de sua vaidade estão também em suas sentenças e nas respostas que dá a embargos. Qualquer estudioso atento do processo percebe, com alguma frequência, uma paralaxe entre a denúncia feita pelo Ministério Público Federal e a decisão do doutor. Ou a agente não consegue, lendo esta, enxergar com nitidez aquela, ou aquela não conduz por caminhos retos a esta. Assim como ele e seus colegas de Lava Jato tinham as próprias regras para determinar a condução coercitiva, em desrespeito flagrante até mesmo ao Artigo 260 do Código de Processo Penal, que, por sua vez, já não respeitava a Constituição, o juiz decidiu agora se assenhorear, privatizando-as mesmo, de todas as provas da Lava Jato. Nunca se viu isso no país. A República brasileira caiu. Agora Moro é Otávio Augusto, o imperador do Poder Judiciário e dos demais Poderes da antiga República.
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