Placar será de 11 a zero para Fachin manter relatoria; acordo acima da lei pode ficar em 9 a 2
A questão já está liquidada. Como antecipei hoje de manhã, fica tudo como está. Edson Fachin mantém a relatoria, e o acordo segue sem passar pelo Supremo. Dane-se a Constituição. Já são cinco votos pró-Fachin, incluindo o dele próprio: Alexandre Moraes, Rosa Weber, Roberto Barroso e Luiz Fux. Basta mais um. E ele é certo como a luz do dia. A madrinha disso tudo é Cármen Lúcia. Votará, no retorno, Dias Toffoli. Deve integrar a maioria. Depois vem Ricardo Lewandowski. Este pode levantar alguma restrição no caminho já aventado por Gilmar Mendes, que virá na sequência. E Celso de Mello, o decano, antecede o voto da presidente.
Mendes não se opõe a que a relatoria fique com Fachin. Como já escrevi aqui, isso será mantido por 11 a zero. O ministro é contra a soberania no relator num caso como esse. Pode ser que Lewandowski o acompanhe nas restrições. Em suma: será 11 a zero em favor na manutenção de Fachin. E pode ser 9 a 2 em favor da soberania do acordo sobre qualquer outro código legal.