Resposta ao MPF 4: O Apedeuta do PSL não era 1º nome da turma. É só o mais viável. E como os autoritários das sombras veem as candidaturas
Foram os extremistas do nada da Lava Jato que empurraram o processo político para essa situação melancólica. E, como se nota e se sabe, eles ainda não estão satisfeitos. Querem mais. Mas sabem que, ainda que acuem o Congresso, não conseguem eliminá-lo da equação, a menos que… Então vamos ver.
Esses de que falo consideram, por óbvio, que, para seu projeto de poder, a pior alternativa seria a vitória de um petista, o que sabem ser uma hipótese remota porque Lula não será candidato. Como a candidatura do ex-presidente deve receber um "não" definitivo muito perto do pleito, o provável que é que Lula — que tomará soberanamente a decisão — recomende a composição com Ciro Gomes (PDT), que também não está entre os preferidos da turma. Embora os Gomes — Ciro e irmãos — não tenham caído (ainda!) na teia da Lava Jato (CUIDADO COM O CASTELÃO, CID/CIRO!), o pré-candidato do PDT não é um bom perfil para eles porque tem trânsito político em vários partidos; não seria dependente de uma força legitimadora — no caso, o MPF.
Também o tucano Geraldo Alckmin é tido como um resultado ruim. Embora, por temperamento, buscasse manter, se eleito, uma relação cordial com o Partido da Polícia, também este — e mais do que qualquer outro — teria condições de manter uma base ampla no Congresso. Aliás, dadas todas as candidaturas, é claro que a de Alckmin é a que estabeleceria mais facilmente as condições para a tal governabilidade.
Ah, não! Exceção feita a amplos setores da Polícia Federal — bolsonaristas até a última pistola —, o Apedeuta do PSL não é o preferido da turma. Os anseios da Lava Jato estariam plenamente atendidos com Álvaro Dias ou Marina Silva. Mas estes estão fora do jogo. O único candidato hoje viável eleitoralmente e que se subordinaria à ditadura do Partido da Polícia é mesmo Jair Bolsonaro. Os bolsonaristas e setores da imprensa é que fazem hoje o trabalho de "agitprop" da Lava Jato.
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