SUPREMO LEGISLADOR 2: Argumento de que indulto natalino do ano passado beneficiava os condenados por corrupção é puro oportunismo
A PGR argumentou que os critérios adotados no indulto acabariam beneficiando também criminosos do colarinho branco. Ocorre que essa é uma argumentação oportunista, que pega carona no lava-jatismo. O indulto costuma ser dado a criminosos não violentos que já cumpriram parte da pena. Roberto Barroso abraçou a argumentação da PGR com unhas e dentes e concedeu uma liminar contra o decreto, comportando-se como um legislador. Excluiu do benefício condenados por corrupção, peculato, lavagem de dinheiro e crimes em licitações. Quem atribuiu a Barroso a prerrogativa de estabelecer critérios para o indulto natalino? Obviamente, ninguém.
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