Tarso Genro, petista e admirador da vida de Lênin, pensa no que fazer: o que importa são as alianças - elas vão escolher o candidato, certo?
Quando Tarso Genro, um medalhão do PT, afirma "acho que todo o partido e o próprio Lula estão pensando no plano B, mas não verbalizam isso por razões óbvias", parece evidente que a consciência de que o ex-presidente não será candidato começa a tomar corpo. E aí Tarso, um admirador da vida de Lênin, pensa então no que fazer. E emenda a sua preocupação: "Da minha parte, o enigma é diferente: qual é o sistema de alianças que vai orientar este plano B? É isso que deveria determinar este plano".
O que está na origem da questão? O PT tem uma chance razoável de voltar ao poder com Ciro Gomes, pré-candidato do PT. E tem uma possibilidade bem menos razoável de prolongar até setembro a fantasia Lula e aí indicar um nome que terá duas ou três semanas para se fazer conhecido. Esse segundo caminho tem o contratempo adicional de praticamente impedir alianças.
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