BATTISTI 8: Tarso atuou como um revisor do Judiciário da Itália e inventou que país não era democrático quando terrorista foi condenado
Tarso Genro resolveu se comportar como revisor do sistema judicial italiano, apontando supostas falhas no processo que condenou Cesare Battisti. Não parou por aí. Pôs em dúvida a capacidade daquele país de resguardar a segurança do terrorista caso fosse extraditado; afirmou, com todas as letras, que este havia sido vítima de um julgamento que teria se dado sob a égide de um Estado de exceção — ou seja, a Itália não seria uma democracia quando ele foi condenado, o que é uma mentira torpe; acusou aquele país de ignorar o caráter político dos crimes de Battisti — já que este fora condenado como criminoso comum pelo assassinato de quatro pessoas; acusou o pedido de extradição de ser uma interferência na soberania que têm os governos de conceder ou não refúgio, argumento que foi rebatido pelo Conare. Para o conselho, tratava-se do "direito legítimo de qualquer Estado que pretende ver cumpridas as suas decisões, como o faz da mesma maneira o governo brasileiro, sem que se caracterize constrangimento à soberania de outros país". Tudo inútil. A questão foi parar no Supremo. Pois é…
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