Comitê da Presidência descarta problema ético em promoção de filho de Mourão
A Comissão de Ética da Presidência da República avaliou que não houve quebra de conduta ética na promoção do filho do vice-presidente Hamilton Mourão ao cargo de assessor especial no Banco do Brasil.
Em reunião, o colegiado decidiu não abrir investigação sobre o episódio e considerou que Antônio Hamilton Rossell Mourão "preenche os requisitos" para assumir a função.
Com a ascensão no banco público, ocorrida após o vice-presidente assumir a função, seu filho passou a ganhar R$ 36,3 mil, o triplo de seu atual salário. A nova função equivale a um cargo de executivo.
A promoção foi considerada inusual por funcionários e criticada dentro do próprio governo. Para integrantes da equipe ministerial, que falaram em caráter reservado, Mourão deveria dar o exemplo e pedir ao filho que abra mão da função. (…)
Por Gustavo Uribe e Talita Fernandes, na Folha.