Fala de Eduardo Bolsonaro é de julho, quando vitória do país era ainda um desejo. Mas será que se está diante de exceção ou de uma regra?
A fala de Eduardo Bolsonaro é do dia 9 de julho. Seu pai ainda estava na casa dos 20% dos votos nas simulações em que Lula aparecia como candidato. Era evidente que a candidatura estava enraizada, o que era apontado por todos os analistas, mas a vitória ainda se afigurava distante. Digamos que ele pudesse, então, empregar uma retórica mais irresponsável do que agora, quando se apressa em pedir desculpas e em repetir o pai: quem fala em fechar o STF precisa de psiquiatra. Não! Precisa apenas de mais informação. É uma questão de biblioteca, não de médico. Compreenda-se, então, o contexto, embora este não amenize em nada a barbaridade que disse. A questão é saber se estamos diante de um ato excepcional ou de uma regra.
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