FIM DO PSDB? 1: Partido está virtualmente morto como eixo capaz de organizar até mesmo bloco de oposição a futuro governo. Mas o que aconteceu?
O PSDB está fora do jogo, virtualmente morto, como partido capaz de constituir um eixo hegemônico para uma coisa ou o seu contrário, de um lado ou de outro. Vale dizer: não terá o poder e não vai liderar a oposição, qualquer que seja o vitorioso. A menos que eventos sensacionais, que hoje estão fora de qualquer prognóstico, possam reanimá-lo. O que quer que reste da legenda — refiro-me a bens móveis e imóveis — servirá a um outro senhor ainda sem cara definida. O partido disputa, é verdade, o segundo turno em seis Estados: SP, MG, MS, RO, RS e RR. Dados os resultados do primeiro, a situação só pode se dizer tranquila no Mato Grosso do Sul. A bancada na Câmara vai emagrecer dos atuais 49 para 30 deputados — de quarta passará a oitava. No Senado, continuará em segundo lugar, mas com oito representantes, não mais com 12. Vitórias que pareciam certas, como Minas e São Paulo — posições de poder em razão do tamanho da economia desses Estados —, já não merecem essa designação. O partido está, de resto, perdido, como se viu na reunião da Executiva nesta terça.
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