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Reinaldo Azevedo

Haddad e PDT prometem ir à Justiça contra ações no WhatsApp de Bolsonaro

Reinaldo Azevedo

18/10/2018 17h43

Após vir à tona a informação de que empresas estariam bancando a disseminação de mensagens contra o PT nas redes sociais, o candidato à Presidência do partido nas eleições 2018, Fernando Haddad, afirmou, em coletiva de imprensa, que vai acionar todos os mecanismos judiciais para que a campanha de Jair Bolsonaro (PSL) e os empresários supostamente envolvidos sejam punidos.

Sem citar nomes, o petista disse que "em qualquer lugar do mundo, isso seria um escândalo de proporções avassaladoras, poderia encerrar até com a impugnação da candidatura com a chamada do terceiro colocada para disputar o segundo turno". O terceiro lugar no primeiro turno da eleição presidencial foi Ciro Gomes (PDT). O partido de Ciro também anunciou nesta quinta-feira que prepara uma ação. Vai pedir o cancelamento ou a nulidade do primeiro turno. O articulador político da campanha de Haddad, Jaques Wagner,  defendeu, no entanto, esperar eventuais investigações. "É melhor aguardar uma investigação para falar em anular a eleição".

Reportagem da Folha de S.Paulo publicada nesta quinta-feira, 18, informa que empresas teriam bancado, com contratos de R$ 12 milhões, serviços de disparos de mensagens no WhatsApp contra o partido de Haddad e favorecendo Bolsonaro. Haddad disse que há indícios de outros "milhões de reais" em contratos ainda não identificados.

O petista apontou que o próprio adversário, falando por viva-voz no celular, teria pedido a empresários que financiassem a disseminação de mensagens aos eleitores. Para Haddad, houve crimes de organização criminosa, caixa dois, calúnia, difamação e lavagem de dinheiro. (…)

Por Daniel Weterman, no Estadão.

 

Sobre o autor

Reinaldo Azevedo, que publicou aqui o primeiro post no dia 24 de junho de 2006, é colunista da Folha e âncora do programa “O É da Coisa”, na BandNews FM.

Sobre o blog

O "Blog do Reinaldo Azevedo" trata principalmente de política; envereda, quando necessário — e frequentemente é necessário —, pela economia e por temas que dizem respeito à cultura e aos costumes. É uma das páginas pessoais mais longevas do país: vai completar 13 anos no dia 24 de junho.