Não há papo-furado sobre ideologia de gênero que omita o óbvio: até agora, nada de explicações sobre assessor de Flávio Bolsonaro e sua conta milionária; MP do Rio abre procedimento criminal
Ai, ai, lá vamos nós. O presidente eleito, Jair Bolsonaro, inaugurou o 3° Colégio da Polícia Militar do Estado do Rio de Janeiro, em Duque de Caxias, na Baixada Fluminense. Qual o problema da educação brasileira? A julgar por seu discurso, é a falta de hierarquia e a ideologia de gênero. Não tem jeito: será preciso que essa conversa mole teste a sua ineficiência para que venha a cair em desuso por absoluta desconexão com a realidade. Estava acompanhado do senador eleito, Flávio Bolsonaro. A família, até agora, não deu nenhuma explicação para o caso de Fabrício Queiroz, o ex-assessor de Flávio que movimentava uma conta milionária, de que nove funcionários de seu gabinete eram depositantes. Um cheque foi parar na conta de Michelle Bolsonaro, mulher do presidente eleito: R$ 24 mil: era pagamento de empréstimo, justificou Bolsonaro. Sem registro no Imposto de Renda.
Não custa lembrar o que informa o Estadão:
"O Ministério Público do Rio abriu 22 procedimentos de investigação criminal com base no relatório do Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf) que apontou movimentações atípicas em contas de pelo menos 20 assessores de deputados da Assembleia Legislativa do Rio (Alerj). Entre os investigados está o policial militar Fabrício José Carlos de Queiroz, ex-assessor do deputado estadual e senador eleito Flávio Bolsonaro (PSL), filho do presidente eleito Jair Bolsonaro."
Pois é… Haja papo-furado sobre ideologia de gênero e outras conversas diversionistas, não é mesmo?
Os Bolsonaros não têm explicação, até agora, é para a movimentação milionária do assessor.