Presidente em exercício tem coragem de dizer o que Bolsonaro silencia porque só é capitão reformado: Previdência de militares tem de mudar
Poderia ser curioso, mas é absolutamente explicável, né? Afinal, do ponto de vista militar, já lembrei aqui, Mourão é que é chefe de Bolsonaro. E foi Bolsonaro, o capitão reformado, quem botou sete generais reformados no primeiro escalão. E o vice falou o que o titular não tem coragem — ou patente — para dizer. A aposentadoria dos militares tem de mudar. Ele defendeu:
– 35 anos de contribuição para a categoria, não 30, como hoje;
– e o recolhimento da contribuição de 11% sobre a pensão recebida por viúvas de militares.
Leio no Estadão:
"A questão dos 30 anos do serviço ativo, eu acho que ela irá mudar. Acho que vai aumentar (o tempo mínimo de serviço)", afirmou. "Tendo em vista que fiquei 46 anos no Exército, eu também concordo que não é bem visto para com a sociedade alguém que se aposenta com 44 anos de idade". Ele disse ainda não ver resistência no aumento do tempo de serviço
É claro que ele está certo.
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